segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Empatados na pontuação, o Palmeiras só está na frente do São Paulo na tabela de classificação por ter maior saldo de gols. Mas o matemático Tristão Garcia, através do site Infobola, enxerga uma dinâmica diferente e coloca o Tricolor com 36% de chances de título contra 35% do Verdão. Os números têm uma explicação e levam em consideração também os confrontos de cada um nesta reta final do Campeonato Brasileiro. - É quase um empate técnico, pois 1% não é nada. A leve diferença a favor do São Paulo considera o confronto direto do Palmeiras contra outro aspirante ao título, o Atlético-MG. É um jogo de risco mesmo sendo em casa. Considerando ainda outros adversários diferentes, o time alviverde pega o Fluminense, em ascensão, enquanto os tricolores encaram o Goiás, em queda - explicou Tristão. Além do São Paulo, outro grande vencedor da 33ª rodada na disputa do título foi o Galo. O time subiu de 9% para 22% de possibilidade de ficar com a taça. A vitória fora de casa, por 3 a 2 sobre o Goiás, é um fator que premia sempre a equipe, de acordo com o matemático. Além disso, mesmo o Esmeraldino em má fase, o time até então ainda podia ser considerado como um dos perseguidores dos alvinegros. Além disso, o Galo ainda tem três jogos em casa nas cinco últimas rodadas. - Quem ultrapassar a barreira dos 70 pontos dificilmente perde o título - considerou o matemático.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
" Eu quero é jogar! "
Entrar em campo contra o Botafogo, domingo, no Engenhão, é a única preocupação de Álvaro. Para ele, tanto faz se atuará pelo lado direito ou esquerdo da zaga rubro-negra. O importante é jogar. Sua escalação ainda depende da avaliação médica que será feita nesta quinta-feira. Mas o jogador já deixou claro que, se tiver condições, aceita qualquer posição. - Não vejo problemas. No Internacional, eu jogava pelo lado esquerdo.E na Europa era mais pelo lado direito – disse o zagueiro. Além de deixar a escolha para Andrade, Álvaro faz questão de elogiar os jovens companheiros de defesa – Aírton, Welinton e Fabrício. - Aírton tem 19 anos e é um jogador diferenciado. Ele fez um jogo perfeito contra o Palmeiras. Acertou o posicionamento, se impôs, comandou a equipe, foi bem na roubada de bola, no jogo aéreo. Isso me dá tranquilidade até para eu não forçar e trabalhar minha lesão com calma. E no grupo ainda temos o Welinton e o Fabrício, que são dois meninos que me agradam muito. São jogadores que precisam ser trabalhados – disse Álvaro.Contra o Botafogo, o Flamengo não poderá contar com Ronaldo Angelim, suspenso, e David, que se recupera de lesão facial.
sábado, 4 de julho de 2009
Gostinho de despedida
O sorriso fácil vai desaparecer por alguns instantes neste sábado. A felicidade se transformará em ansiedade quando Ibson colocar o uniforme para disputar sua 184ª partida pelo Flamengo contra o Vitória. Não será apenas um jogo. Pode ser o último. Há quem ouse duvidar que não existe mais “amor à camisa” no futebol. Não tente dizer isso perto do pai do camisa 7 rubro-negro. Depois de dois anos em Portugal, trocou a tranquilidade e os salários em dias da Europa pela paixão. - O Ibson é maluco, completamente maluco. Ele vai pelo amor ao Flamengo e já deixou muito dinheiro para trás por causa disso. Esse menino precisa ser valorizado – disse o pai, Laís Silva, sem esconder a emoção. Na escala de pagamento do Rubro-Negro, Ibson está longe do topo. Tem o sétimo ou oitavo salário do elenco. Pouco para quem personifica a simbologia do “jogador-torcedor”. O contrato de empréstimo termina no domingo. A proposta para comprá-lo do Porto foi oficializada. Há participação de diversos investidores, inclusive circula na Gávea que o botafoguense Eike Batista é um deles. Mas há quem aposte que o empresário Eduardo Uram tem uma proposta em mãos uma proposta “irrecusável” da Europa. Por via das dúvidas, Laís viaja a Portugal na próxima quarta. Pretende ajudar o Flamengo na empreitada. Se obtiver êxito, terá de se desfazer de um apartamento mobiliado e dois carros luxuosos na cidade do Porto. Tudo em nome do amor. - Eu sou apaixonado pelo Flamengo. Mas o Ibson é mais, muito mais. Não adianta nem tentar mudar a opinião dele – explicou o pai. Neste sábado, Ibson pediu para a esposa, Cinthia, levar o filho Júnior ao jogo. Laís também se esforçará para não perder a partida. Ele foi a Campinas observar um jogador de 15 anos e voltará no voo de 15h para acompanhar a possível despedida. - Ele me fez um pedido especial para ficarmos juntos nesta hora. E eu estarei lá. Levarei meu remédio para o coração (em 2008 Laís fez uma angioplastia) para poder aguentar a emoção – afirmou.
terça-feira, 30 de junho de 2009
Evolução nota 10!!!
Consagrados com as camisas de clubes importantes no cenário nacional e internacional, Adriano e Petkovic chamaram a atenção em sua chegada ao Flamengo mais pela forma física do que pelo que poderiam produzir com a bola nos pés. Acima do peso, o Imperador gerou dúvidas quanto ao rendimento, enquanto o gringo, fininho mas há seis meses parado, sofreu com a desconfiança até mesmo de diretoria e comissão técnica. A situação atual, porém, é diferente e Cuca deixa evidente a satisfação com a dupla. Para o treinador, a evolução física de Adriano tem refletido, inclusive, na maior participação do jogador durante as partidas. - Quando o jogador se sente melhor, busca mais contato com a bola, que tem parado muito mais na frente com ele. Isso é importantíssimo. Temos o arranque. A tendência é que ele vá se movimentando mais.
Quanto a Pet, Cuca se mostrou mais precavido. Ainda assim, não se privou de fazer elogios. - Ele está melhorando, evoluindo. Requer ritmo de jogo para melhorar a forma física. Neste último jogo foi pela chance da bola parada. Infelizmente não ocorreu mais essa oportunidade. É um jogador que está nos ajudando bastante. Se há tranqüilidade com os ídolos, o mesmo não se pode dizer sobre o reforço Denis Marques. Vindo do futebol japonês, o atacante se apresenta na próxima segunda e Cuca pediu calma. - O jogador quando está fora sempre requer um tempo para adaptação. Vem de outra cultura, estilo de treinamentos... Mas ele só vai poder jogar em agosto e terá tempo para se recuperar e estrear bem. Denis Marques só poderá entrar em campo com a camisa do Flamengo a partir de agosto, quando reabrem as inscrições para jogadores que vêm do exterior.
Quanto a Pet, Cuca se mostrou mais precavido. Ainda assim, não se privou de fazer elogios. - Ele está melhorando, evoluindo. Requer ritmo de jogo para melhorar a forma física. Neste último jogo foi pela chance da bola parada. Infelizmente não ocorreu mais essa oportunidade. É um jogador que está nos ajudando bastante. Se há tranqüilidade com os ídolos, o mesmo não se pode dizer sobre o reforço Denis Marques. Vindo do futebol japonês, o atacante se apresenta na próxima segunda e Cuca pediu calma. - O jogador quando está fora sempre requer um tempo para adaptação. Vem de outra cultura, estilo de treinamentos... Mas ele só vai poder jogar em agosto e terá tempo para se recuperar e estrear bem. Denis Marques só poderá entrar em campo com a camisa do Flamengo a partir de agosto, quando reabrem as inscrições para jogadores que vêm do exterior.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Será que ele fica?!
O Flamengo tem convicção de que Ibson aceitou a proposta de contrato por quatro anos feita pelo clube ao empresário dele, Eduardo Uram. A reunião entre o agente e o jogador que aconteceria na terça-feira foi adiada porque o grupo rubro-negro teve de ir para Teresópolis. Mesmo assim, Uram é aguardado na cidade serrana nesta semana para mostrar o contrato oferecido pelo Rubro-Negro. Antes mesmo do encontro, o vice de futebol do Fla, Kleber Leite, se considera vitorioso. - Vencemos a primeira etapa e praticamente ajustamos com ele. O empresário dele achou a proposta bem interessante e com o Ibson também não deve haver problema – disse. Agora, o clube parte para a fase mais difícil: negociar com o Porto, detentor dos direitos econômicos de Ibson. O diretor de futebol Plínio Serpa Pinto será o responsável por apresentar os números, que devem girar em torno de R$ 9 milhões. - O Plínio está com outro trabalho à parte para formalizar proposta digna – afirmou Kleber Leite.É amigos, dessa vez com um poco mais de organização e planejamento, acho eu que Ibson realmente vai ficar em definitivo na gávea.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
pra sudito nenhum botar defeito!!
A falta de mobilidade e os quilos a mais são evidentes, mas quem liga para isso? Bem colocado em campo e fazendo “o simples”, Adriano teve uma reestreia de gala pelo Flamengo, neste domingo, na vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-PR, pela quarta rodada do Brasileirão. Com participação efetiva em quase todas as jogadas ofensivas da equipe, bons passes e um gol, o Imperador deixou satisfeito os mais de 71 mil torcedores presentes no jogo que marcou seu retorno. O início Dono do pontapé inicial da partida, o atacante participou bastante do jogo, geralmente fazendo o pivô para os jogadores de meio-de-campo e laterais. Aos cinco minutos, ele recebeu no meio e abriu a jogada na direita para Léo Moura. Dois minutos depois, a primeira conclusão: Juan avançou pela e cruzou no primeiro pau. Emerson deixou a bola passar e, no susto, Adriano escorou de barriga para fora. Aos oito, novamente ele dominou com simplicidade e serviu Léo Moura. Na sequência, Willians foi à linha de fundo e levantou a bola na área. O Imperador subiu mais do que a zaga e cabeceou para o chão. Vinícius fez grande defesa e impediu o gol. Paradão no ataque, Adriano prendia a defesa do Furacão, e Antônio Carlos e Rodolfo se revezavam na marcação. Mesmo abaixo dos companheiros fisicamente, Adriano não se privou também de ajudar na marcação. Aos 11, roubou bola de Raphael Miranda e tocou para Emerson. Dois minutos depois, um susto. Ele foi desarmado por Rafael Moura, que invadiu a área e chutou fraco para a defesa de Bruno. O entrosamento com os laterais seguia dando certo. Aos 14, ele tocou para Juan e se mandou para a área. O lateral trocou passes no meio-campo, recebeu na ponta e fez o cruzamento. Antônio Carlos, preocupado com a presença do Imperador, tentou cortar e jogou contra o patrimônio: gol do Flamengo. Aos 17, Adriano tentou passe para Emerson nas costas da zaga, mas errou na força. A essa altura, o atacante já dava sinais de cansaço e limitava sua área de atuação ao campo ofensivo. Na mesma faixa do campo, ele trocou passes com Emerson e Ibson aos 24, e dois minutos.
E que animação! Aos 44 segundos do segundo tempo, o Imperador fez o que os atacantes rubro-negros vinham tendo muita dificuldade para fazer: gol! Bem colocado na grande área, ele se livrou da marcação e escorou de cabeça cruzamento de Léo Moura. Foi a senha para a segunda parte da festa. O placar do Maracanã avisou: “O Imperador voltou!”, e a torcida entoou em alto e bom som: “Favela, é festa na favela!”. O gol fez Adriano deixar de lado até o cansaço. No pique, ele voltou para ajudar a defesa e, aos dois minutos, levantou novamente a galera, dessa vez desarmando um adversário com um carrinho. Aos nove, um passe de calcanhar deixou Emerson em boa condição para marcar, mas o camisa 11 demorou para concluir e foi desarmado. Dois minutos depois, mais um presente para o Sheik: cruzamento no segundo pau, que terminou em cabeçada para fora.
Os “20 minutinhos” já haviam passado, e o Imperador seguia em campo quando o Furacão diminuiu com Rafael Moura, de pênalti, aos 24. E foi justamente pelos pés de Adriano que o Flamengo saiu do sufoco. Aos 26 e aos 28, ele organizou contra-ataques desperdiçados por Emerson e Juan. Fazendo valer o porte físico, o atacante foi importante também segurando a bola no ataque. Sem o mesmo fôlego dos companheiros, Adriano trocava passes curtos e desafogava a defesa. A última jogada aconteceu aos 44, quando preparou para soltar a esquerda duas vezes na pequena área, após passe de Ibson, mas não teve espaço para concluir. Mesmo assim, o chute forte de canhota não fez falta. A torcida deixou o estádio em festa, a festa na favela.
E que animação! Aos 44 segundos do segundo tempo, o Imperador fez o que os atacantes rubro-negros vinham tendo muita dificuldade para fazer: gol! Bem colocado na grande área, ele se livrou da marcação e escorou de cabeça cruzamento de Léo Moura. Foi a senha para a segunda parte da festa. O placar do Maracanã avisou: “O Imperador voltou!”, e a torcida entoou em alto e bom som: “Favela, é festa na favela!”. O gol fez Adriano deixar de lado até o cansaço. No pique, ele voltou para ajudar a defesa e, aos dois minutos, levantou novamente a galera, dessa vez desarmando um adversário com um carrinho. Aos nove, um passe de calcanhar deixou Emerson em boa condição para marcar, mas o camisa 11 demorou para concluir e foi desarmado. Dois minutos depois, mais um presente para o Sheik: cruzamento no segundo pau, que terminou em cabeçada para fora.
Os “20 minutinhos” já haviam passado, e o Imperador seguia em campo quando o Furacão diminuiu com Rafael Moura, de pênalti, aos 24. E foi justamente pelos pés de Adriano que o Flamengo saiu do sufoco. Aos 26 e aos 28, ele organizou contra-ataques desperdiçados por Emerson e Juan. Fazendo valer o porte físico, o atacante foi importante também segurando a bola no ataque. Sem o mesmo fôlego dos companheiros, Adriano trocava passes curtos e desafogava a defesa. A última jogada aconteceu aos 44, quando preparou para soltar a esquerda duas vezes na pequena área, após passe de Ibson, mas não teve espaço para concluir. Mesmo assim, o chute forte de canhota não fez falta. A torcida deixou o estádio em festa, a festa na favela.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Toquem as cornetaas, ufem os tambores que o imperador vai se apresentaar!!
Quase oito anos depois, Adriano reestreia no Flamengo neste domingo, contra o Atlético-PR. E a diretoria aguarda uma recepção da torcida digna de um Imperador. A expectativa é de que haja 50 mil torcedores no Maracanã. Os ingressos estão sendo vendidos desde terça-feira, mas até o momento não foi divulgada qualquer parcial. A cada entrevista coletiva os jogadores falam pouco de si e muito do companheiro ilustre. Ibson, por exemplo, atuou ao lado do centroavante nas divisões de base e assistiu de longe ao desenvolvimento dele no futebol italiano. Ele sabe o magnetismo que o retorno dele ao Rubro-Negro pode provocar na torcida. - O Adriano tem poder para lotar o Maracanã – disse. Ainda longe da melhor forma física, o atacante ainda não sabe se iniciará a partida no time titular. Mas a felicidade estampada no rosto dele em cada treino o faz ser “visado” pelos colegas. Há interesse em fazê-lo feliz na estreia. - Naturalmente vamos procurá-lo em campo. Até porque sabemos que ele sabe finalizar – afirmou Ibson.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Morais?!
Em menos de 24 horas, o Flamengo teve dois encontros decisivos para contratar Morais. Na noite de terça-feira, o vice-presidente de futebol do clube, Kleber Leite, jantou com o presidente do Corinthians, Andrés Sanches, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Além de discutirem a dívida de R$ 400 mil que os paulistas têm referente à compra de parte dos direitos econômicos de Cristian, o clube carioca pediu autorização para iniciar as conversas com Morais. A resposta foi positiva. Segundo fontes ligadas ao Timão, o clube não acredita que o Vasco, detentor dos direitos, vá estender o empréstimo até dezembro. Além disso, o clube paulista não tem os R$ 6 milhões pedidos para comprar o apoiador. Na tarde desta quarta-feira, Kleber Leite esteve no hotel em que o Corinthians está hospedado, em Copacabana, e subiu para os quartos. Enquanto isso, Andrés permaneceu no saguão. O acordo entre Flamengo e o jogador está praticamente fechado, faltando somente equacionar a situação com o Vasco. Morais tem contrato com o Timão até o dia 30 de junho.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
A ultima cartadaa
Cuca deu a dica no sábado após o empate por 0 a 0 com o Avaí no Maracanã e confirmou nesta segunda-feira que está propenso a apostar em Zé Roberto e Obina como dupla de ataque titular do Flamengo no duelo contra o Internacional, pelas quartas de final da Copa do Brasil, quarta-feira, às 21h50m, no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS). O treinador comandou na Gávea um treino tático e escalou os atacantes, ausentes até mesmo do banco de reservas na última partida do Brasileirão, como titulares. Trabalhando em campo reduzido, ele manteve o esquema com Aírton na zaga e Toró no meio-campo, e deixou Everton entre os reservas. A comissão técnica fez uma programação especial para Obina e Zé Roberto no fim de semana. Fora da relação de jogadores para a partida contra o Avaí, eles fizeram treinos físicos na Gávea em período integral. Emerson, que se recupera de uma lesão no joelho esquerdo, fez trabalhos físicos de manhã e à tarde e participou apenas da parte final da atividade, também entre os suplentes. Na manhã desta terça-feira, o elenco rubro-negro segue para Porto Alegre. Na capital gaúcha a equipe treina às 16h, no campo anexo do estádio Olímpico.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Mais uma previsão
- O Flamengo não vai parar por aqui. Nós vamos ser campeões do Brasileirão com toda a certeza. Vamos trabalhar para isso e para voltarmos aqui ao Palácio.Durante a cerimônia, Dumbrosck elogiou o elenco rubro-negro e fez uma comparação entre comandar o clube e governar o Rio de Janeiro.- Formar uma equipe com esses valores técnicos com as dificuldades que todos os clubes atravessam não é fácil. Talvez seja mais difícil do que administrar o estado do Rio de Janeiro. Pode ter certeza. Não é mole, não.
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Fica Capitão!
O coro surgiu na arquibancada e chegou ao vestiário. Cantado em praticamente uma só voz pelos rubro-negros no Maracanã, os gritos de “Fica, Capitão” mexeram também com os jogadores, que compraram a ideia e não se cansam de pedir pela continuidade de Fábio Luciano no Flamengo. Após a vitória por 4 a 2 sobre o Botafogo nos pênaltis, depois do empate por 2 a 2 no tempo normal, os jogadores entoaram o canto no pódio, mas bem antes, ainda no vestiário, o pedido já tinha sido feito. Durante a tradicional corrente dos jogadores antes dos jogos, o elenco já tinha feito seu apelo a Fábio Luciano. Misterioso, o zagueiro não revelou o teor da conversa, mas rasgou elogios ao clube. - Sem o Flamengo minha vida não estaria completa. Só tenho a agradecer a todos – disse o capitão na festa de comemoração do clube. No embalo da celebração, o diretor de futebol, Plínio Serpa Pinto, tentou convencer o jogador a seguir no futebol e “ameaçou”: - Queremos o Fábio (Luciano) para classificar a nossa equipe para a Libertadores com o título da Copa do Brasil. Se ele decidir se aposentar, vamos fazer uma manifestação em frente a casa dele. Fábio Luciano ainda faz mistério sobre o futuro de sua carreira. No entanto, o tom misterioso da entrevista coletiva do zagueiro, que falará com a imprensa no auditório Rogério Steinberg, dá a entender que ele não seguirá nos gramados.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
O imperador voltou
O Flamengo conseguiu o que faltava para fechar o contrato de Adriano. Em reunião na última terça-feira, o presidente em exercício Delair Dumbrosck fechou contrato com um patrocinador, cujo nome ainda é mantido em sigilo, que bancará a maior parte do salário do atacante. O anúncio oficial da contratação será feito após a final do Campeonato Carioca contra o Botafogo. Na Gávea, o retorno do centroavante é considerado “mais do que certo”. O contrato teria duração até a Copa do Mundo de 2010 e os valores são semelhantes aos que o Corinthians paga a Ronaldo. - A situação está resolvida. Conseguimos um patrocinador que vai pagar grande parte do salário do Adriano. Eles vão usar o atleta no momento oportuno em ações de marketing, mas sem estampar nada no uniforme do Flamengo. Será tudo feito com muito pé no chão – disse Delair ao GLOBOESPORTE.COM.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Vice de novo?!
A esperança da torcida do Flamengo estava em cima do atacante Emerson. Mas foi o xará alvinegro que garantiu a alegria rubro-negra. O zagueiro chutou, sem querer, para o próprio gol no segundo tempo e fez contra. Com isso, o Rubro-negro venceu o Botafogo por 1 a 0, neste domingo, no Maracanã, e conquistou a Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. Com o resultado, os dois clubes disputam a final da competição nos dois próximos domingos (dias 26 de abril e 3 de maio). Flamengo e Botafogo entram em campo em igualdade de condições. Dois empates ou vitórias alternadas pela mesma diferença de gols levam a disputa para os pênaltis.Com a vitória, o Flamengo manteve a tradição de vencer o Botafogo nos últimos anos nos jogos decisivos. Além da Taça Rio neste ano, o Rubro-Negro foi campeão da Taça Guanabara (2008) e bicampeão carioca (2007 e 2008) em cima do Alvinegro.Agora, além do tricampeonato, os rubro-negros têm outra meta na decisão: a hegemonia no futebol carioca. Flamengo e Fluminense estão empatados com 30 títulos estaduais cada.O título da Taça Rio em cima do Botafogo também foi um alívio para o técnico Cuca. O comandante rubro-negro trocou de lado e tenta fugir do rótulo de vice. A torcida alvinegra chegou a provocá-lo com o grito de “vice é o Cuca", mas saiu calada do Maracanã. O grito de campeão saiu com força da garganta do técnico.
Antes da partida, os jogadores do Botafogo se reuniram para a tradicional foto de campeão. Até os reservas correram para aparecer na imagem que poderia ser imortalizada com o título carioca. Enquanto isso, poucos metros ao lado, os rubro-negros faziam uma corrente. Na arquibancada, a torcida alvinegra decepcionou. As cadeiras amarelas não estavam lotadas, e o setor branco era dominado pelos rubro-negros. Em campo, o árbitro Luiz Antônio Silva dos Santos foi conversar com Cuca. Os dois tiveram problemas no clássico entre Flamengo e Vasco, e o treinador foi suspenso por 30 dias por insultá-lo. O aperto de mão parecia mostrar que o mal-estar fazia parte do passado. O comandante rubro-negro, aliás, resolveu ficar no banco de reservas apesar de todos os protestos contra a pena alternativa imposta pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ), Antônio Vanderler de Lima, para reduzir os 30 dias de suspensão. Cuca não quer ser obrigado a dar três palestras para árbitros de futebol, como determinou a sentença.
O Flamengo começou a partida pressionando. Logo no primeiro minuto, Emerson chutou rasteiro para fora. Pouco depois, Juan arriscou da intermediária, mas também sem direção. O Botafogo mostrava uma mudança tática. Fahel ficava mais recuado fazendo a função de um terceiro zagueiro, e Leandro Guerreiro atuava como volante.
Mesmo com a maior posse de bola, o Flamengo teve dificuldades para criar chances claras de gol. Foi assim durante todo o primeiro tempo. Kleberson até aparecia bem pela esquerda. Assim como Ibson pelo meio. Mas o time falhava no último passe. Recuado, o Botafogo explorava os contra-ataques. No primeiro que encaixou, aos 14 minutos, Victor Simões perdeu uma excelente oportunidade. Maicosuel deixou o atacante na cara do gol. Mas o chute saiu errado, fraco, para fora. O jogador alvinegro colocou a mão na cabeça parecendo não acreditar. Cinco minutos depois, o Botafogo novamente por pouco não fez o primeiro gol. A bola bateu nas costas de Willians e sobrou para Maicosuel na área. O chute foi no canto direito de Bruno e parou na trave. O jogo, então, esfriou. As torcidas também ficaram em silêncio na arquibancada. Muitos passes errados, faltas e pouca emoção. Só aos 42 minutos uma nova chance de gol. Falta na intermediária para o Botafogo. Juninho soltou a bomba, e a bola passou muito perto do ângulo esquerdo de Bruno, que pulou assustado. Emerson dá azar e faz contra As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. Mas a história da partida parecia diferente. O Flamengo, mesmo sentindo a falta de um meia para criar jogadas de perigo e de um centroavante, passou a arriscar mais chutes de fora da área. Aos sete minutos, Juan cruzou, e Emerson foi agarrado na área pelo zagueiro Juninho. O árbitro ignorou o pênalti que aconteceu fora do lance. Aos 15, Kleberson arriscou de fora da área. Renan pulou no canto direito e espalmou. Foi a primeira defesa difícil do goleiro. A pressão rubro-negra era grande, e a torcida apoiava o time. O gol saiu aos 17 minutos. Juan sofreu falta de Alessandro. Após a cobrança da esquerda, o atacante Emerson cabeceou para a pequena área, o xará alvinegro foi tentar cortar e acabou tocando a bola contra o próprio gol. Flamengo 1 a 0. Logo após o lance, Luiz Antônio Silva dos Santos fez questão de mostrar para o quarto árbitro que daria gol contra para o zagueiro Emerson, do Botafogo.
Atrás no placar, Ney Franco resolveu mudar. Renato e Gabriel entraram no time no lugar de Fahel e Léo Silva. Mas o Botafogo não conseguiu reagir. Desorganizado, o time insistia cruzar bolas para a área. Já o Flamengo chegou perto do segundo gol. Primeiro com Josiel, num chute de pé esquerdo por cima do gol. Depois com Erick Flores, que cabeceou para fora após o cruzamento de Juan. Thiaguinho ainda foi expulso nos acréscimos ao cometer uma falta desleal em Juan e está fora da primeira partida da final. Fim de jogo, festa rubro-negra, com gritos de "poeira" e "vice de novo" na arquibancada.
Antes da partida, os jogadores do Botafogo se reuniram para a tradicional foto de campeão. Até os reservas correram para aparecer na imagem que poderia ser imortalizada com o título carioca. Enquanto isso, poucos metros ao lado, os rubro-negros faziam uma corrente. Na arquibancada, a torcida alvinegra decepcionou. As cadeiras amarelas não estavam lotadas, e o setor branco era dominado pelos rubro-negros. Em campo, o árbitro Luiz Antônio Silva dos Santos foi conversar com Cuca. Os dois tiveram problemas no clássico entre Flamengo e Vasco, e o treinador foi suspenso por 30 dias por insultá-lo. O aperto de mão parecia mostrar que o mal-estar fazia parte do passado. O comandante rubro-negro, aliás, resolveu ficar no banco de reservas apesar de todos os protestos contra a pena alternativa imposta pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ), Antônio Vanderler de Lima, para reduzir os 30 dias de suspensão. Cuca não quer ser obrigado a dar três palestras para árbitros de futebol, como determinou a sentença.
O Flamengo começou a partida pressionando. Logo no primeiro minuto, Emerson chutou rasteiro para fora. Pouco depois, Juan arriscou da intermediária, mas também sem direção. O Botafogo mostrava uma mudança tática. Fahel ficava mais recuado fazendo a função de um terceiro zagueiro, e Leandro Guerreiro atuava como volante.
Mesmo com a maior posse de bola, o Flamengo teve dificuldades para criar chances claras de gol. Foi assim durante todo o primeiro tempo. Kleberson até aparecia bem pela esquerda. Assim como Ibson pelo meio. Mas o time falhava no último passe. Recuado, o Botafogo explorava os contra-ataques. No primeiro que encaixou, aos 14 minutos, Victor Simões perdeu uma excelente oportunidade. Maicosuel deixou o atacante na cara do gol. Mas o chute saiu errado, fraco, para fora. O jogador alvinegro colocou a mão na cabeça parecendo não acreditar. Cinco minutos depois, o Botafogo novamente por pouco não fez o primeiro gol. A bola bateu nas costas de Willians e sobrou para Maicosuel na área. O chute foi no canto direito de Bruno e parou na trave. O jogo, então, esfriou. As torcidas também ficaram em silêncio na arquibancada. Muitos passes errados, faltas e pouca emoção. Só aos 42 minutos uma nova chance de gol. Falta na intermediária para o Botafogo. Juninho soltou a bomba, e a bola passou muito perto do ângulo esquerdo de Bruno, que pulou assustado. Emerson dá azar e faz contra As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. Mas a história da partida parecia diferente. O Flamengo, mesmo sentindo a falta de um meia para criar jogadas de perigo e de um centroavante, passou a arriscar mais chutes de fora da área. Aos sete minutos, Juan cruzou, e Emerson foi agarrado na área pelo zagueiro Juninho. O árbitro ignorou o pênalti que aconteceu fora do lance. Aos 15, Kleberson arriscou de fora da área. Renan pulou no canto direito e espalmou. Foi a primeira defesa difícil do goleiro. A pressão rubro-negra era grande, e a torcida apoiava o time. O gol saiu aos 17 minutos. Juan sofreu falta de Alessandro. Após a cobrança da esquerda, o atacante Emerson cabeceou para a pequena área, o xará alvinegro foi tentar cortar e acabou tocando a bola contra o próprio gol. Flamengo 1 a 0. Logo após o lance, Luiz Antônio Silva dos Santos fez questão de mostrar para o quarto árbitro que daria gol contra para o zagueiro Emerson, do Botafogo.
Atrás no placar, Ney Franco resolveu mudar. Renato e Gabriel entraram no time no lugar de Fahel e Léo Silva. Mas o Botafogo não conseguiu reagir. Desorganizado, o time insistia cruzar bolas para a área. Já o Flamengo chegou perto do segundo gol. Primeiro com Josiel, num chute de pé esquerdo por cima do gol. Depois com Erick Flores, que cabeceou para fora após o cruzamento de Juan. Thiaguinho ainda foi expulso nos acréscimos ao cometer uma falta desleal em Juan e está fora da primeira partida da final. Fim de jogo, festa rubro-negra, com gritos de "poeira" e "vice de novo" na arquibancada.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
O Flamengo tremeu de novo...o Maracaa!!
O clima de déjà vu paira no Campeonato Carioca. Pelo terceiro ano consecutivo, apenas Flamengo e Botafogo estão na briga para levantar a taça de campeão carioca. Numa partida de muita emoção, o Rubro-Negro venceu por 1 a 0 o fluminense, neste domingo, com um gol marcado por Juan, e garantiu um lugar na decisão da Taça Rio contra o Alvinegro, que passou pelo Vasco na outra semifinal, disputada no sábado. Para continuar na luta por mais um tricampeonato estadual, o quinto de sua história, o Flamengo precisará passar por uma série de três partidas contra o Bota. A primeira será no próximo domingo, dia da decisão da Taça Rio. Uma vitória alvinegra, no entanto, encerra o Carioca, já que o time de General Severiano conquistou a Taça Guanabara. Torcidas fazem a sua parte nas arquibancadas Antes mesmo de a bola rolar, as duas torcidas coloriram o Maracanã, sem confusão. Mas o clima de rivalidade, é claro, pairava no ar, ainda mais depois de Roberto Horcades, presidente do Fluminense, ter dito durante a semana que o Flamengo tremeria na semifinal. A partida começou com todos os elementos de um clássico emocionante. Lances muito disputados (na maioria ríspidos), equipes buscando o ataque e criando oportunidades de gol. O árbitro Marcelo de Lima Henrique distribuiu seus primeiros cartões amarelos logo no primeiro minuto, depois que Fred e Willians trocaram tapas dentro da área antes de cobrança de falta para o Flu. Apesar do equilíbrio, foi o Flamengo quem teve maior domínio da partida. Sempre usando a velocidade em jogadas pelas laterais, a equipe chegava com perigo ao gol adversário. A primeira oportunidade foi aos três minutos, quando Juan cruzou para Leonardo Moura, que, com o gol quase vazio, cabeceou para fora. O Fluminense incomodava quando se aproveitava de alguns espaços deixados pelo Rubro-Negro, usando os contra-ataques, mas não mostrava a consistência necessária para marcar o seu gol. Enquanto isso, o Flamengo tomava conta do meio-campo e solidificava sua superioridade.
Fernando Henrique, que aos 14 minutos defendeu uma cabeçada à queima-roupa de Ibson, voltou a aparecer aos 31, dessa vez de forma negativa. Aírton avançou pelo meio-campo e achou Juan livre pelo lado esquerdo. O lateral recebeu a bola fora da área e arriscou um chute que aparentemente não levaria muito perigo. Mas o toque na grama e a lentidão do goleiro tricolor resultaram no gol rubro-negro numa falha clara do camisa 1 tricolor.A partida, que já tinha caráter ofensivo, tornou-se ainda mais aberta. O Flu passou a mostrar mais ímpeto e chegou perto do empate. Primeiro, com uma falta em que Thiago Neves acertou a trave. Depois de uma cobrança de escanteio, aos 43 minutos, Luiz Alberto escorou de cabeça, e Diego fez grande defesa, no pé da trave esquerda. E o zagueiro, capitão tricolor, quase complicou no lance mais incrível da partida. Perdeu a bola para Leonardo Moura, que avançou e perdeu o gol cara-a-cara com Fernando Henrique. A bola voltou para o lateral, que encontrou Josiel livre com o gol vazio. Mas quando o 2 a 0 parecia certo, Edcarlos apareceu e, de carrinho, evitou que a bola entrasse. Flu arrisca no segundo tempo, mas Fla segura a vitória Com o meia Marquinho no lugar do volante Wellington Monteiro, o Tricolor voltou para o segundo mais organizado e, portanto, mais consistente. Mas logo começaram a reaparecer os espaços, proporcionando ao Fla criar chances de ampliar o placar. O time rubro-negro aos poucos retomou o controle da partida, mas isso não significou acomodação. Tanto que, logo aos dez minutos, Josiel deixou o campo para a entrada de Emerson. Apesar disso, o Flamengo não mostrava a mesma velocidade do primeiro tempo, e foi pensando em aumentar a rapidez do Fluminense que o técnico Carlos Alberto Parreira fez duas substituições para fortalecer o ataque. Entraram em campo os garotos Maicon e Alan. Um em cada ponta, eles tinham a missão de oferecer mais opções ao centralizado Fred, uma nulidade em campo, e segurar os alas rubro-negros. Esse posicionamento deu mais agressividade ao Flu, que equilibrou a partida. O Fla, neste momento, já olhava com frequência para o relógio. Os jogadores valorizavam cada paralisação, retardando a reposição da bola para ganhar tempo. A maior da tensão estava toda do lado tricolor e atingiu até o sempre calmo Parreira, que reclamou da marcação de um lance e foi expulso de campo pelo árbitro, aos 37 minutos. O que se viu a partir de então até o apito final foi um jogo completamente aberto. As duas equipes tiveram chances claras de marcar numa sucessão de contra-ataques, mas o Flamengo conseguiu se segurar até o fim, além de ter perdido mais três chances claras de gol, a maioria em erros infantis do Flu. No fim, vitória e comemoração dos torcedores rubro-negros, que deixaram o Maracanã aos gritos de 'Parreira, Parreira, seu time é de terceira', em alusão ao fato de que o treinador dirigiu o clube na vitoriosa campanha pela Série C, em 99.
Fernando Henrique, que aos 14 minutos defendeu uma cabeçada à queima-roupa de Ibson, voltou a aparecer aos 31, dessa vez de forma negativa. Aírton avançou pelo meio-campo e achou Juan livre pelo lado esquerdo. O lateral recebeu a bola fora da área e arriscou um chute que aparentemente não levaria muito perigo. Mas o toque na grama e a lentidão do goleiro tricolor resultaram no gol rubro-negro numa falha clara do camisa 1 tricolor.A partida, que já tinha caráter ofensivo, tornou-se ainda mais aberta. O Flu passou a mostrar mais ímpeto e chegou perto do empate. Primeiro, com uma falta em que Thiago Neves acertou a trave. Depois de uma cobrança de escanteio, aos 43 minutos, Luiz Alberto escorou de cabeça, e Diego fez grande defesa, no pé da trave esquerda. E o zagueiro, capitão tricolor, quase complicou no lance mais incrível da partida. Perdeu a bola para Leonardo Moura, que avançou e perdeu o gol cara-a-cara com Fernando Henrique. A bola voltou para o lateral, que encontrou Josiel livre com o gol vazio. Mas quando o 2 a 0 parecia certo, Edcarlos apareceu e, de carrinho, evitou que a bola entrasse. Flu arrisca no segundo tempo, mas Fla segura a vitória Com o meia Marquinho no lugar do volante Wellington Monteiro, o Tricolor voltou para o segundo mais organizado e, portanto, mais consistente. Mas logo começaram a reaparecer os espaços, proporcionando ao Fla criar chances de ampliar o placar. O time rubro-negro aos poucos retomou o controle da partida, mas isso não significou acomodação. Tanto que, logo aos dez minutos, Josiel deixou o campo para a entrada de Emerson. Apesar disso, o Flamengo não mostrava a mesma velocidade do primeiro tempo, e foi pensando em aumentar a rapidez do Fluminense que o técnico Carlos Alberto Parreira fez duas substituições para fortalecer o ataque. Entraram em campo os garotos Maicon e Alan. Um em cada ponta, eles tinham a missão de oferecer mais opções ao centralizado Fred, uma nulidade em campo, e segurar os alas rubro-negros. Esse posicionamento deu mais agressividade ao Flu, que equilibrou a partida. O Fla, neste momento, já olhava com frequência para o relógio. Os jogadores valorizavam cada paralisação, retardando a reposição da bola para ganhar tempo. A maior da tensão estava toda do lado tricolor e atingiu até o sempre calmo Parreira, que reclamou da marcação de um lance e foi expulso de campo pelo árbitro, aos 37 minutos. O que se viu a partir de então até o apito final foi um jogo completamente aberto. As duas equipes tiveram chances claras de marcar numa sucessão de contra-ataques, mas o Flamengo conseguiu se segurar até o fim, além de ter perdido mais três chances claras de gol, a maioria em erros infantis do Flu. No fim, vitória e comemoração dos torcedores rubro-negros, que deixaram o Maracanã aos gritos de 'Parreira, Parreira, seu time é de terceira', em alusão ao fato de que o treinador dirigiu o clube na vitoriosa campanha pela Série C, em 99.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Por "culpa" do SHEIK vai ter repeteco
O gol marcado pelo atacante Emerson, aos 48 minutos do segundo tempo, no empate por 1 a 1 no clássico de domingo, contra o Fluminense, fará com que o confronto Fla-Flu se repita no próximo fim de semana, em uma das semifinais da Taça Rio. A outra será entre Vasco e Botafogo. O técnico rubro-negro Dirceo Stival, mais conhecido como Cuquinha, que substitui o suspenso Cuca no comando do time, acredita que a repetição do confronto pode ser mais produtiva para o Flamengo. - Vamos levar muita coisa deste jogo para a semifinal de semana que vem. Aprendemos um pouco sobre o jeito de jogar do Fluminense. Vamos armar o nosso time para tirar proveito disso e tentar chegar na final da Taça Rio. Os jogadores corresponderam em campo e isso faz muito bem para o elenco - disse Cuquinha. Depois de um início ruim no Carioca, o Flamengo encontrou o bom futebol e sonha com a conquista do título da Taça Rio. Cuquinha também comemora o aumento de opções para escalar o time. - O Flamengo está evoluindo na hora certa dentro do Campeonato Carioca. Também estamos ganhando mais opções no grupo, como os jovens que entraram bem no time e o próprio Emerson. Mas ele ainda não está preparado para jogar uma partida inteira. Vai evoluir e ajudar muito o time - afirmou.
domingo, 5 de abril de 2009
É hora de mostrar serviçoo
O sonho de ganhar um Fla-Flu no Maracanã é antigo. Jogador da base do Flamengo, Wellinton tem a experiência de enfrentar o rival no juvenil. Ele conta que no clássico mais marcante que já participou conseguiu marcar um gol aos 38 minutos do segundo tempo, dando a vitória ao Flamengo, que tinha um a menos em campo, na Gávea.- Todo jogador da base sonha com o clássico no Marcanã lotado. Além das boas lembranças, os confrontos valeram a amizade com Tartá e Maicon, que não devem jogar, por estarem pendurados. Para Wellinton, chegou a hora de duelar de verdade.
sábado, 4 de abril de 2009
Fla remodelado e cheio de seriedade para clássico
Com apenas Everton Silva, Ronaldo Angelim, Erick Flores e Josiel à disposição entre os titulares, Cuca tirou a semana para trabalhar taticamente a equipe e dar corpo à formação que terá a missão de carimbar o passaporte rubro-negro para a semi. Depois de dar o colete para Diego, Wellinton, Egídio, Toró, Kleberson, Fierro e Jônatas, o treinador comandou dois treinamentos coletivos e sequer teve tempo para se informar sobre o rival. - Só trabalhei o meu time preocupado com o nosso esquema. Não sei se eles vão vir com time titular ou misto. Vamos encarar com a mesma seriedade. Discordando de Parreira na opinião de que o clássico será como um amistoso de luxo, Cuca lembra a importância de um triunfo para que um novo Fla-Flu aconteça no domingo seguinte. Líder do Grupo B, o Rubro-Negro deve encarar o Tricolor caso confirme a posição, e o treinador já projeta esse reencontro. - Se eu não tivesse projetando isso, estaria jogando contra mim. Quero ser o primeiro. Os dois clássicos vão valer muito para o Flamengo. Dependendo desta partida, podemos ser primeiro ou segundo no grupo. Temos que vencer.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Novo sheik da gaveea?
A simplicidade e a emoção na apresentação no Flamengo transformaram Emerson subitamente em um exemplo de amor à camisa. Sobre esta questão, ele prefere não responder pelos outros. Diz apenas que o dinheiro não compra felicidade e que realiza um sonho ao jogar no clube que ama. Mas pondera, e pondera bastante. Lembra que não adianta somente amar. Tem de render em campo. Depois de duas semanas realizando treinos puxados, o atacante pode ficar no banco de reservas no domingo, contra o Fluminense. Uma ansiedade que ele ainda não sabe muito bem como prever. Mas depois de 11 anos revezando-se entre Japão e Qatar, com curta escala na França, chegou a hora de conhecer as agruras do futebol brasileiro. Os salários atrasados não o incomodam. A fama de jogador multimilionário, sim. Mesmo assim, ele não escapou das brincadeiras no elenco. Os companheiros de Flamengo encontraram um jeito de identificá-lo: chamam-no de Sheik, o Sheik da Gávea. Aos 30 anos, Emerson prepara-se para iniciar a trajetória no Flamengo. Ainda sem saber se será rica ou não.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Flamengo rompe casamento com Petrobrás
A paciência do Flamengo chegou ao fim. Em entrevista coletiva no auditório Rogério Steinberg, na Gávea, o presidente do clube, Delair Dumbrosck, anunciou que o contrato com a Petrobras não será renovado. A decisão foi tomada porque há a necessidade de o clube conseguir diversas certidões com o Governo Federal para receber a verba anual de R$ 14,2 milhões. - Não poderíamos seguir com os problemas com a Petrobras. Por quase 25 anos, ela nos ajudou, participou das nossas glórias, mas precisamos dar sequência e decidimos sair dessa linha de patrocínio. Estamos em negociações avançadas com um empresa, mas infelizmente não vai dar para apresentar o novo patrocinador no clássico de domingo contra o Fluminense – disse Dumbrosck. Desta forma, pela primeira vez em 24 anos o Flamengo entrará em campo com a camisa sem qualquer logotipo. Desde o último dia 31 de janeiro, quando o compromisso anterior com a empresa do ramo petrolífero terminou, o Rubro-Negro fazia propaganda gratuita.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Embalando...
Da tempestade de críticas após a derrota no clássico contra o Vasco até a iminente classificação para a semifinal da Taça Rio, o Flamengo viveu dias de questionamentos e teve que suar bastante para reconquistar a confiança da torcida. De astral renovado pela série de três vitórias consecutivas (venceu o Americano nesta terça por 1 a 0), Cuca não esconde a empolgação com o momento rubro-negro. O treinador mostrou entusiasmo com a resposta positiva do elenco após mais um momento de turbulência e projetou uma evolução ainda maior na reta decisiva. - O mais importante neste momento é enaltecer o que tem sido feito de bom. São três jogos e três vitórias. Nos mobilizamos depois do clássico. Estamos praticamentes classificados. Foram jogos difíceis, como contra o Americano. Um adversário muito motivado. Estamos embalando na hora certa. Apesar de precavido, Cuca admitiu que só um desastre pode tirar o Flamengo da semifinal do segundo turno. - São nove gols de saldo. Se tudo der errado (derrota por goleada no Fla-Flu), isso vai ser importante. Com 16 pontos, o Flamengo lidera o Grupo B da Taça Rio e se classifica com antecedência caso o Botafogo não supere o Madureira, quinta-feira, no Engenhão. Se o time alvinegro vencer, o Rubro-Negro necessitará apenas de um empate no clássico contra o Fluminense para carimbar a classificação.
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