quinta-feira, 30 de abril de 2009
O imperador voltou
O Flamengo conseguiu o que faltava para fechar o contrato de Adriano. Em reunião na última terça-feira, o presidente em exercício Delair Dumbrosck fechou contrato com um patrocinador, cujo nome ainda é mantido em sigilo, que bancará a maior parte do salário do atacante. O anúncio oficial da contratação será feito após a final do Campeonato Carioca contra o Botafogo. Na Gávea, o retorno do centroavante é considerado “mais do que certo”. O contrato teria duração até a Copa do Mundo de 2010 e os valores são semelhantes aos que o Corinthians paga a Ronaldo. - A situação está resolvida. Conseguimos um patrocinador que vai pagar grande parte do salário do Adriano. Eles vão usar o atleta no momento oportuno em ações de marketing, mas sem estampar nada no uniforme do Flamengo. Será tudo feito com muito pé no chão – disse Delair ao GLOBOESPORTE.COM.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Vice de novo?!
A esperança da torcida do Flamengo estava em cima do atacante Emerson. Mas foi o xará alvinegro que garantiu a alegria rubro-negra. O zagueiro chutou, sem querer, para o próprio gol no segundo tempo e fez contra. Com isso, o Rubro-negro venceu o Botafogo por 1 a 0, neste domingo, no Maracanã, e conquistou a Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. Com o resultado, os dois clubes disputam a final da competição nos dois próximos domingos (dias 26 de abril e 3 de maio). Flamengo e Botafogo entram em campo em igualdade de condições. Dois empates ou vitórias alternadas pela mesma diferença de gols levam a disputa para os pênaltis.Com a vitória, o Flamengo manteve a tradição de vencer o Botafogo nos últimos anos nos jogos decisivos. Além da Taça Rio neste ano, o Rubro-Negro foi campeão da Taça Guanabara (2008) e bicampeão carioca (2007 e 2008) em cima do Alvinegro.Agora, além do tricampeonato, os rubro-negros têm outra meta na decisão: a hegemonia no futebol carioca. Flamengo e Fluminense estão empatados com 30 títulos estaduais cada.O título da Taça Rio em cima do Botafogo também foi um alívio para o técnico Cuca. O comandante rubro-negro trocou de lado e tenta fugir do rótulo de vice. A torcida alvinegra chegou a provocá-lo com o grito de “vice é o Cuca", mas saiu calada do Maracanã. O grito de campeão saiu com força da garganta do técnico.
Antes da partida, os jogadores do Botafogo se reuniram para a tradicional foto de campeão. Até os reservas correram para aparecer na imagem que poderia ser imortalizada com o título carioca. Enquanto isso, poucos metros ao lado, os rubro-negros faziam uma corrente. Na arquibancada, a torcida alvinegra decepcionou. As cadeiras amarelas não estavam lotadas, e o setor branco era dominado pelos rubro-negros. Em campo, o árbitro Luiz Antônio Silva dos Santos foi conversar com Cuca. Os dois tiveram problemas no clássico entre Flamengo e Vasco, e o treinador foi suspenso por 30 dias por insultá-lo. O aperto de mão parecia mostrar que o mal-estar fazia parte do passado. O comandante rubro-negro, aliás, resolveu ficar no banco de reservas apesar de todos os protestos contra a pena alternativa imposta pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ), Antônio Vanderler de Lima, para reduzir os 30 dias de suspensão. Cuca não quer ser obrigado a dar três palestras para árbitros de futebol, como determinou a sentença.
O Flamengo começou a partida pressionando. Logo no primeiro minuto, Emerson chutou rasteiro para fora. Pouco depois, Juan arriscou da intermediária, mas também sem direção. O Botafogo mostrava uma mudança tática. Fahel ficava mais recuado fazendo a função de um terceiro zagueiro, e Leandro Guerreiro atuava como volante.
Mesmo com a maior posse de bola, o Flamengo teve dificuldades para criar chances claras de gol. Foi assim durante todo o primeiro tempo. Kleberson até aparecia bem pela esquerda. Assim como Ibson pelo meio. Mas o time falhava no último passe. Recuado, o Botafogo explorava os contra-ataques. No primeiro que encaixou, aos 14 minutos, Victor Simões perdeu uma excelente oportunidade. Maicosuel deixou o atacante na cara do gol. Mas o chute saiu errado, fraco, para fora. O jogador alvinegro colocou a mão na cabeça parecendo não acreditar. Cinco minutos depois, o Botafogo novamente por pouco não fez o primeiro gol. A bola bateu nas costas de Willians e sobrou para Maicosuel na área. O chute foi no canto direito de Bruno e parou na trave. O jogo, então, esfriou. As torcidas também ficaram em silêncio na arquibancada. Muitos passes errados, faltas e pouca emoção. Só aos 42 minutos uma nova chance de gol. Falta na intermediária para o Botafogo. Juninho soltou a bomba, e a bola passou muito perto do ângulo esquerdo de Bruno, que pulou assustado. Emerson dá azar e faz contra As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. Mas a história da partida parecia diferente. O Flamengo, mesmo sentindo a falta de um meia para criar jogadas de perigo e de um centroavante, passou a arriscar mais chutes de fora da área. Aos sete minutos, Juan cruzou, e Emerson foi agarrado na área pelo zagueiro Juninho. O árbitro ignorou o pênalti que aconteceu fora do lance. Aos 15, Kleberson arriscou de fora da área. Renan pulou no canto direito e espalmou. Foi a primeira defesa difícil do goleiro. A pressão rubro-negra era grande, e a torcida apoiava o time. O gol saiu aos 17 minutos. Juan sofreu falta de Alessandro. Após a cobrança da esquerda, o atacante Emerson cabeceou para a pequena área, o xará alvinegro foi tentar cortar e acabou tocando a bola contra o próprio gol. Flamengo 1 a 0. Logo após o lance, Luiz Antônio Silva dos Santos fez questão de mostrar para o quarto árbitro que daria gol contra para o zagueiro Emerson, do Botafogo.
Atrás no placar, Ney Franco resolveu mudar. Renato e Gabriel entraram no time no lugar de Fahel e Léo Silva. Mas o Botafogo não conseguiu reagir. Desorganizado, o time insistia cruzar bolas para a área. Já o Flamengo chegou perto do segundo gol. Primeiro com Josiel, num chute de pé esquerdo por cima do gol. Depois com Erick Flores, que cabeceou para fora após o cruzamento de Juan. Thiaguinho ainda foi expulso nos acréscimos ao cometer uma falta desleal em Juan e está fora da primeira partida da final. Fim de jogo, festa rubro-negra, com gritos de "poeira" e "vice de novo" na arquibancada.
Antes da partida, os jogadores do Botafogo se reuniram para a tradicional foto de campeão. Até os reservas correram para aparecer na imagem que poderia ser imortalizada com o título carioca. Enquanto isso, poucos metros ao lado, os rubro-negros faziam uma corrente. Na arquibancada, a torcida alvinegra decepcionou. As cadeiras amarelas não estavam lotadas, e o setor branco era dominado pelos rubro-negros. Em campo, o árbitro Luiz Antônio Silva dos Santos foi conversar com Cuca. Os dois tiveram problemas no clássico entre Flamengo e Vasco, e o treinador foi suspenso por 30 dias por insultá-lo. O aperto de mão parecia mostrar que o mal-estar fazia parte do passado. O comandante rubro-negro, aliás, resolveu ficar no banco de reservas apesar de todos os protestos contra a pena alternativa imposta pelo presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ), Antônio Vanderler de Lima, para reduzir os 30 dias de suspensão. Cuca não quer ser obrigado a dar três palestras para árbitros de futebol, como determinou a sentença.
O Flamengo começou a partida pressionando. Logo no primeiro minuto, Emerson chutou rasteiro para fora. Pouco depois, Juan arriscou da intermediária, mas também sem direção. O Botafogo mostrava uma mudança tática. Fahel ficava mais recuado fazendo a função de um terceiro zagueiro, e Leandro Guerreiro atuava como volante.
Mesmo com a maior posse de bola, o Flamengo teve dificuldades para criar chances claras de gol. Foi assim durante todo o primeiro tempo. Kleberson até aparecia bem pela esquerda. Assim como Ibson pelo meio. Mas o time falhava no último passe. Recuado, o Botafogo explorava os contra-ataques. No primeiro que encaixou, aos 14 minutos, Victor Simões perdeu uma excelente oportunidade. Maicosuel deixou o atacante na cara do gol. Mas o chute saiu errado, fraco, para fora. O jogador alvinegro colocou a mão na cabeça parecendo não acreditar. Cinco minutos depois, o Botafogo novamente por pouco não fez o primeiro gol. A bola bateu nas costas de Willians e sobrou para Maicosuel na área. O chute foi no canto direito de Bruno e parou na trave. O jogo, então, esfriou. As torcidas também ficaram em silêncio na arquibancada. Muitos passes errados, faltas e pouca emoção. Só aos 42 minutos uma nova chance de gol. Falta na intermediária para o Botafogo. Juninho soltou a bomba, e a bola passou muito perto do ângulo esquerdo de Bruno, que pulou assustado. Emerson dá azar e faz contra As duas equipes voltaram para o segundo tempo sem alterações. Mas a história da partida parecia diferente. O Flamengo, mesmo sentindo a falta de um meia para criar jogadas de perigo e de um centroavante, passou a arriscar mais chutes de fora da área. Aos sete minutos, Juan cruzou, e Emerson foi agarrado na área pelo zagueiro Juninho. O árbitro ignorou o pênalti que aconteceu fora do lance. Aos 15, Kleberson arriscou de fora da área. Renan pulou no canto direito e espalmou. Foi a primeira defesa difícil do goleiro. A pressão rubro-negra era grande, e a torcida apoiava o time. O gol saiu aos 17 minutos. Juan sofreu falta de Alessandro. Após a cobrança da esquerda, o atacante Emerson cabeceou para a pequena área, o xará alvinegro foi tentar cortar e acabou tocando a bola contra o próprio gol. Flamengo 1 a 0. Logo após o lance, Luiz Antônio Silva dos Santos fez questão de mostrar para o quarto árbitro que daria gol contra para o zagueiro Emerson, do Botafogo.
Atrás no placar, Ney Franco resolveu mudar. Renato e Gabriel entraram no time no lugar de Fahel e Léo Silva. Mas o Botafogo não conseguiu reagir. Desorganizado, o time insistia cruzar bolas para a área. Já o Flamengo chegou perto do segundo gol. Primeiro com Josiel, num chute de pé esquerdo por cima do gol. Depois com Erick Flores, que cabeceou para fora após o cruzamento de Juan. Thiaguinho ainda foi expulso nos acréscimos ao cometer uma falta desleal em Juan e está fora da primeira partida da final. Fim de jogo, festa rubro-negra, com gritos de "poeira" e "vice de novo" na arquibancada.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
O Flamengo tremeu de novo...o Maracaa!!
O clima de déjà vu paira no Campeonato Carioca. Pelo terceiro ano consecutivo, apenas Flamengo e Botafogo estão na briga para levantar a taça de campeão carioca. Numa partida de muita emoção, o Rubro-Negro venceu por 1 a 0 o fluminense, neste domingo, com um gol marcado por Juan, e garantiu um lugar na decisão da Taça Rio contra o Alvinegro, que passou pelo Vasco na outra semifinal, disputada no sábado. Para continuar na luta por mais um tricampeonato estadual, o quinto de sua história, o Flamengo precisará passar por uma série de três partidas contra o Bota. A primeira será no próximo domingo, dia da decisão da Taça Rio. Uma vitória alvinegra, no entanto, encerra o Carioca, já que o time de General Severiano conquistou a Taça Guanabara. Torcidas fazem a sua parte nas arquibancadas Antes mesmo de a bola rolar, as duas torcidas coloriram o Maracanã, sem confusão. Mas o clima de rivalidade, é claro, pairava no ar, ainda mais depois de Roberto Horcades, presidente do Fluminense, ter dito durante a semana que o Flamengo tremeria na semifinal. A partida começou com todos os elementos de um clássico emocionante. Lances muito disputados (na maioria ríspidos), equipes buscando o ataque e criando oportunidades de gol. O árbitro Marcelo de Lima Henrique distribuiu seus primeiros cartões amarelos logo no primeiro minuto, depois que Fred e Willians trocaram tapas dentro da área antes de cobrança de falta para o Flu. Apesar do equilíbrio, foi o Flamengo quem teve maior domínio da partida. Sempre usando a velocidade em jogadas pelas laterais, a equipe chegava com perigo ao gol adversário. A primeira oportunidade foi aos três minutos, quando Juan cruzou para Leonardo Moura, que, com o gol quase vazio, cabeceou para fora. O Fluminense incomodava quando se aproveitava de alguns espaços deixados pelo Rubro-Negro, usando os contra-ataques, mas não mostrava a consistência necessária para marcar o seu gol. Enquanto isso, o Flamengo tomava conta do meio-campo e solidificava sua superioridade.
Fernando Henrique, que aos 14 minutos defendeu uma cabeçada à queima-roupa de Ibson, voltou a aparecer aos 31, dessa vez de forma negativa. Aírton avançou pelo meio-campo e achou Juan livre pelo lado esquerdo. O lateral recebeu a bola fora da área e arriscou um chute que aparentemente não levaria muito perigo. Mas o toque na grama e a lentidão do goleiro tricolor resultaram no gol rubro-negro numa falha clara do camisa 1 tricolor.A partida, que já tinha caráter ofensivo, tornou-se ainda mais aberta. O Flu passou a mostrar mais ímpeto e chegou perto do empate. Primeiro, com uma falta em que Thiago Neves acertou a trave. Depois de uma cobrança de escanteio, aos 43 minutos, Luiz Alberto escorou de cabeça, e Diego fez grande defesa, no pé da trave esquerda. E o zagueiro, capitão tricolor, quase complicou no lance mais incrível da partida. Perdeu a bola para Leonardo Moura, que avançou e perdeu o gol cara-a-cara com Fernando Henrique. A bola voltou para o lateral, que encontrou Josiel livre com o gol vazio. Mas quando o 2 a 0 parecia certo, Edcarlos apareceu e, de carrinho, evitou que a bola entrasse. Flu arrisca no segundo tempo, mas Fla segura a vitória Com o meia Marquinho no lugar do volante Wellington Monteiro, o Tricolor voltou para o segundo mais organizado e, portanto, mais consistente. Mas logo começaram a reaparecer os espaços, proporcionando ao Fla criar chances de ampliar o placar. O time rubro-negro aos poucos retomou o controle da partida, mas isso não significou acomodação. Tanto que, logo aos dez minutos, Josiel deixou o campo para a entrada de Emerson. Apesar disso, o Flamengo não mostrava a mesma velocidade do primeiro tempo, e foi pensando em aumentar a rapidez do Fluminense que o técnico Carlos Alberto Parreira fez duas substituições para fortalecer o ataque. Entraram em campo os garotos Maicon e Alan. Um em cada ponta, eles tinham a missão de oferecer mais opções ao centralizado Fred, uma nulidade em campo, e segurar os alas rubro-negros. Esse posicionamento deu mais agressividade ao Flu, que equilibrou a partida. O Fla, neste momento, já olhava com frequência para o relógio. Os jogadores valorizavam cada paralisação, retardando a reposição da bola para ganhar tempo. A maior da tensão estava toda do lado tricolor e atingiu até o sempre calmo Parreira, que reclamou da marcação de um lance e foi expulso de campo pelo árbitro, aos 37 minutos. O que se viu a partir de então até o apito final foi um jogo completamente aberto. As duas equipes tiveram chances claras de marcar numa sucessão de contra-ataques, mas o Flamengo conseguiu se segurar até o fim, além de ter perdido mais três chances claras de gol, a maioria em erros infantis do Flu. No fim, vitória e comemoração dos torcedores rubro-negros, que deixaram o Maracanã aos gritos de 'Parreira, Parreira, seu time é de terceira', em alusão ao fato de que o treinador dirigiu o clube na vitoriosa campanha pela Série C, em 99.
Fernando Henrique, que aos 14 minutos defendeu uma cabeçada à queima-roupa de Ibson, voltou a aparecer aos 31, dessa vez de forma negativa. Aírton avançou pelo meio-campo e achou Juan livre pelo lado esquerdo. O lateral recebeu a bola fora da área e arriscou um chute que aparentemente não levaria muito perigo. Mas o toque na grama e a lentidão do goleiro tricolor resultaram no gol rubro-negro numa falha clara do camisa 1 tricolor.A partida, que já tinha caráter ofensivo, tornou-se ainda mais aberta. O Flu passou a mostrar mais ímpeto e chegou perto do empate. Primeiro, com uma falta em que Thiago Neves acertou a trave. Depois de uma cobrança de escanteio, aos 43 minutos, Luiz Alberto escorou de cabeça, e Diego fez grande defesa, no pé da trave esquerda. E o zagueiro, capitão tricolor, quase complicou no lance mais incrível da partida. Perdeu a bola para Leonardo Moura, que avançou e perdeu o gol cara-a-cara com Fernando Henrique. A bola voltou para o lateral, que encontrou Josiel livre com o gol vazio. Mas quando o 2 a 0 parecia certo, Edcarlos apareceu e, de carrinho, evitou que a bola entrasse. Flu arrisca no segundo tempo, mas Fla segura a vitória Com o meia Marquinho no lugar do volante Wellington Monteiro, o Tricolor voltou para o segundo mais organizado e, portanto, mais consistente. Mas logo começaram a reaparecer os espaços, proporcionando ao Fla criar chances de ampliar o placar. O time rubro-negro aos poucos retomou o controle da partida, mas isso não significou acomodação. Tanto que, logo aos dez minutos, Josiel deixou o campo para a entrada de Emerson. Apesar disso, o Flamengo não mostrava a mesma velocidade do primeiro tempo, e foi pensando em aumentar a rapidez do Fluminense que o técnico Carlos Alberto Parreira fez duas substituições para fortalecer o ataque. Entraram em campo os garotos Maicon e Alan. Um em cada ponta, eles tinham a missão de oferecer mais opções ao centralizado Fred, uma nulidade em campo, e segurar os alas rubro-negros. Esse posicionamento deu mais agressividade ao Flu, que equilibrou a partida. O Fla, neste momento, já olhava com frequência para o relógio. Os jogadores valorizavam cada paralisação, retardando a reposição da bola para ganhar tempo. A maior da tensão estava toda do lado tricolor e atingiu até o sempre calmo Parreira, que reclamou da marcação de um lance e foi expulso de campo pelo árbitro, aos 37 minutos. O que se viu a partir de então até o apito final foi um jogo completamente aberto. As duas equipes tiveram chances claras de marcar numa sucessão de contra-ataques, mas o Flamengo conseguiu se segurar até o fim, além de ter perdido mais três chances claras de gol, a maioria em erros infantis do Flu. No fim, vitória e comemoração dos torcedores rubro-negros, que deixaram o Maracanã aos gritos de 'Parreira, Parreira, seu time é de terceira', em alusão ao fato de que o treinador dirigiu o clube na vitoriosa campanha pela Série C, em 99.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Por "culpa" do SHEIK vai ter repeteco
O gol marcado pelo atacante Emerson, aos 48 minutos do segundo tempo, no empate por 1 a 1 no clássico de domingo, contra o Fluminense, fará com que o confronto Fla-Flu se repita no próximo fim de semana, em uma das semifinais da Taça Rio. A outra será entre Vasco e Botafogo. O técnico rubro-negro Dirceo Stival, mais conhecido como Cuquinha, que substitui o suspenso Cuca no comando do time, acredita que a repetição do confronto pode ser mais produtiva para o Flamengo. - Vamos levar muita coisa deste jogo para a semifinal de semana que vem. Aprendemos um pouco sobre o jeito de jogar do Fluminense. Vamos armar o nosso time para tirar proveito disso e tentar chegar na final da Taça Rio. Os jogadores corresponderam em campo e isso faz muito bem para o elenco - disse Cuquinha. Depois de um início ruim no Carioca, o Flamengo encontrou o bom futebol e sonha com a conquista do título da Taça Rio. Cuquinha também comemora o aumento de opções para escalar o time. - O Flamengo está evoluindo na hora certa dentro do Campeonato Carioca. Também estamos ganhando mais opções no grupo, como os jovens que entraram bem no time e o próprio Emerson. Mas ele ainda não está preparado para jogar uma partida inteira. Vai evoluir e ajudar muito o time - afirmou.
domingo, 5 de abril de 2009
É hora de mostrar serviçoo
O sonho de ganhar um Fla-Flu no Maracanã é antigo. Jogador da base do Flamengo, Wellinton tem a experiência de enfrentar o rival no juvenil. Ele conta que no clássico mais marcante que já participou conseguiu marcar um gol aos 38 minutos do segundo tempo, dando a vitória ao Flamengo, que tinha um a menos em campo, na Gávea.- Todo jogador da base sonha com o clássico no Marcanã lotado. Além das boas lembranças, os confrontos valeram a amizade com Tartá e Maicon, que não devem jogar, por estarem pendurados. Para Wellinton, chegou a hora de duelar de verdade.
sábado, 4 de abril de 2009
Fla remodelado e cheio de seriedade para clássico
Com apenas Everton Silva, Ronaldo Angelim, Erick Flores e Josiel à disposição entre os titulares, Cuca tirou a semana para trabalhar taticamente a equipe e dar corpo à formação que terá a missão de carimbar o passaporte rubro-negro para a semi. Depois de dar o colete para Diego, Wellinton, Egídio, Toró, Kleberson, Fierro e Jônatas, o treinador comandou dois treinamentos coletivos e sequer teve tempo para se informar sobre o rival. - Só trabalhei o meu time preocupado com o nosso esquema. Não sei se eles vão vir com time titular ou misto. Vamos encarar com a mesma seriedade. Discordando de Parreira na opinião de que o clássico será como um amistoso de luxo, Cuca lembra a importância de um triunfo para que um novo Fla-Flu aconteça no domingo seguinte. Líder do Grupo B, o Rubro-Negro deve encarar o Tricolor caso confirme a posição, e o treinador já projeta esse reencontro. - Se eu não tivesse projetando isso, estaria jogando contra mim. Quero ser o primeiro. Os dois clássicos vão valer muito para o Flamengo. Dependendo desta partida, podemos ser primeiro ou segundo no grupo. Temos que vencer.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Novo sheik da gaveea?
A simplicidade e a emoção na apresentação no Flamengo transformaram Emerson subitamente em um exemplo de amor à camisa. Sobre esta questão, ele prefere não responder pelos outros. Diz apenas que o dinheiro não compra felicidade e que realiza um sonho ao jogar no clube que ama. Mas pondera, e pondera bastante. Lembra que não adianta somente amar. Tem de render em campo. Depois de duas semanas realizando treinos puxados, o atacante pode ficar no banco de reservas no domingo, contra o Fluminense. Uma ansiedade que ele ainda não sabe muito bem como prever. Mas depois de 11 anos revezando-se entre Japão e Qatar, com curta escala na França, chegou a hora de conhecer as agruras do futebol brasileiro. Os salários atrasados não o incomodam. A fama de jogador multimilionário, sim. Mesmo assim, ele não escapou das brincadeiras no elenco. Os companheiros de Flamengo encontraram um jeito de identificá-lo: chamam-no de Sheik, o Sheik da Gávea. Aos 30 anos, Emerson prepara-se para iniciar a trajetória no Flamengo. Ainda sem saber se será rica ou não.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Flamengo rompe casamento com Petrobrás
A paciência do Flamengo chegou ao fim. Em entrevista coletiva no auditório Rogério Steinberg, na Gávea, o presidente do clube, Delair Dumbrosck, anunciou que o contrato com a Petrobras não será renovado. A decisão foi tomada porque há a necessidade de o clube conseguir diversas certidões com o Governo Federal para receber a verba anual de R$ 14,2 milhões. - Não poderíamos seguir com os problemas com a Petrobras. Por quase 25 anos, ela nos ajudou, participou das nossas glórias, mas precisamos dar sequência e decidimos sair dessa linha de patrocínio. Estamos em negociações avançadas com um empresa, mas infelizmente não vai dar para apresentar o novo patrocinador no clássico de domingo contra o Fluminense – disse Dumbrosck. Desta forma, pela primeira vez em 24 anos o Flamengo entrará em campo com a camisa sem qualquer logotipo. Desde o último dia 31 de janeiro, quando o compromisso anterior com a empresa do ramo petrolífero terminou, o Rubro-Negro fazia propaganda gratuita.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Embalando...
Da tempestade de críticas após a derrota no clássico contra o Vasco até a iminente classificação para a semifinal da Taça Rio, o Flamengo viveu dias de questionamentos e teve que suar bastante para reconquistar a confiança da torcida. De astral renovado pela série de três vitórias consecutivas (venceu o Americano nesta terça por 1 a 0), Cuca não esconde a empolgação com o momento rubro-negro. O treinador mostrou entusiasmo com a resposta positiva do elenco após mais um momento de turbulência e projetou uma evolução ainda maior na reta decisiva. - O mais importante neste momento é enaltecer o que tem sido feito de bom. São três jogos e três vitórias. Nos mobilizamos depois do clássico. Estamos praticamentes classificados. Foram jogos difíceis, como contra o Americano. Um adversário muito motivado. Estamos embalando na hora certa. Apesar de precavido, Cuca admitiu que só um desastre pode tirar o Flamengo da semifinal do segundo turno. - São nove gols de saldo. Se tudo der errado (derrota por goleada no Fla-Flu), isso vai ser importante. Com 16 pontos, o Flamengo lidera o Grupo B da Taça Rio e se classifica com antecedência caso o Botafogo não supere o Madureira, quinta-feira, no Engenhão. Se o time alvinegro vencer, o Rubro-Negro necessitará apenas de um empate no clássico contra o Fluminense para carimbar a classificação.
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